quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Empresário do DF diz ter entregue propina aos deputados Michel Temer (PMDB-SP), Tadeu Filipelli (PMDB-DF), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN) Comente O escândalo A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, coletou indícios de um mensalão comandado pelo Democratas em Brasília. Em meio às gravações, um vídeo mostra o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa e o empresário Alcir Collaço, dono do jornal Tribuna do Brasil, conversando sobre pagamento de propina a políticos do alto escalão do PMDB: os deputados Tadeu Filippelli (DF), presidente do partido no Distrito Federal, Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ) e Michel Temer (SP)presidente da Câmara. No vídeo, Durval Barbosa e Alcir Collaço conversam sobre o pagamento de R$ 800 mil mensais a parlamentares em troca de apoio a José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal. "Arruda dá R$1 milhão por mês para o Filippelli", diz Durval. Collaço corrige: "São 800 pau. R$ 500 mil para o Filippelli para fazer... vai R$ 100 mil para o Michel, R$ 100 mil para o Eduardo e R$ 100 para o Henrique Alves. São 800 pau". A conversa foi gravada no dia 17 de setembro de 2009, no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. As gravações foram feitas pelo próprio Durval, em colaboração com a Polícia Federal na operação Caixa de Pandora, que investiga suposto esquema de pagamento de propina a políticos e empresários, coordenado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Michel Temer negou o envolvimento no esquema. Em nota, o deputado afirmou que é "irresponsável e descabida" a citação de seu nome na conversa. "Meu nome está em evidência. Não há absolutamente nada. Eu não tenho relações pessoais com o governador Arruda, mas mantenho relação política. Não sei por qual razão se destinaria verba para mim. É mais uma infâmia, lamento dizer isso, disse o deputado. Temer disse ainda que a divulgação do vídeo o fez viver um dos piores dias de sua vida de sua vida política. O deputado chegou a cogitar deixar a vida pública. ?Eu hoje começo a rever a possibilidade de continuar na vida pública. Se continuar na vida pública significa receber infâmias dessa natureza, não vale a pena estar nela. Tentar enlamear alguém que tem nome, graças a Deus, imaculado, sempre é uma vantagem, disse o deputado. Tadeu Filippelli disse que as acusações são políticas e visam desestabilizar o partido. "A citação do meu nome em uma conversa de terceiros revela a irresponsabilidade daqueles que, movidos por interesses inconfessáveis, querem obter do meu partido, o PMDB, uma decisão açodada sobre esse momento de crise política do governo local", declarou. Filippelli disse ainda que "não vai aceitar calado esse tipo de achaque". "Já solicitei aos meus advogados que tomem as medidas cabíveis para reparar os prejuízos que me foram impostos pelas falsas acusações", disse o deputado. Um dia depois da divulgação do vídeo, o deputado Henrique Eduardo Alves viajou para a Europa com a família. De acordo com sua assessoria, ele entrará na Justiça contra Collaço. Em resposta ao iG (02.dez.2009), o deputado Eduardo Cunha disse não conhecer Durval Barbosa nem Alcir Collaço e qualificou de "estapafúrdias"as citações de seu nome no vídeo. Para o deputado, as acusações são uma armação. "Atribuo isso a uma orquestração vinda do ex-governador Roriz (Joaquim Roriz) tentando se vingar de sua saída do PMDB". No 17.set.2009, mesmo dia das gravações, Joaquim Roriz deixou o PMDB para se filiar no PSC. A saída se deu pelo desentendimento entre Roriz, que pretende ser candidato ao governo do Distrito Federal, e a cúpula do PMDB, que já havia fechado apoio à candidatura de José Roberto Arruda. O que aconteceu? Até agora nada foi apurado e ninguém foi punido. O vídeo não está relatado no inquérito da operação Caixa de Pandora. A coordenação das investigações é feita pelo Superior Tribunal de Justiça. Mas deputados federais e senadores só podem ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Em 03.dez.2009, Eduardo Cunha entrou na justiça contra o empresário Alcir Collaço. Os demais deputados do PMDB citados no vídeo devem ir à justiça em breve. Michel Temer disse que irá tomar "medidas legais". Tadeu Filipelli disse que irá acionar Durval e Collaço. Por meio de assessoria o deputado Henrique Eduardo Alves disse que fará o mesmo.
Brasil: A República dos Jornalistas Corruptos Há tempos, pede-se a abertura da Caixa Preta da imprensa brasileira. Nenhum cidadão razoavelmente inteligente pode acreditar que a violenta campanha para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não deu certo e agora para derrubar A Presidenta, seja realizada por jornalistas somente seduzidos pela doutrina neoliberal e conservadora difundida pelos quadros intelectuais da elite brasileira. Há muito dinheiro correndo nos túneis subterrâneos do Golpe de Estado em curso no Brasil. Boa parte desse dinheiro se destina a abastecer os jornalistas e formadores de opinião recrutados pelo Grupo Rio. Investigações independentes, realizadas de Setembro de 2005 a Março de 2006, revelam que pelo menos 76 pessoas, entre jornalistas e outras personalidades, foram agraciados por suas contribuições ao Golpe de Estado. Certamente, há os que nada cobram, que se juntam à sedição por motivos particulares ou por investirem em benefícios futuros. Os bancos Nossa Caixa, Bank of Boston e Santander Banespa tem sido os principais canais de repasse para a maior parte desses profissionais de duplo emprego. Quem são os jornalistas empenhados em instaurar o terror no País A legião de colaboradores do Golpe de Estado se divide em três frentes diferentes na mídia: 1) Jornalistas da grande imprensa; 2) Blogueiros e articulistas "independentes"; 3) Formadores de opinião (analistas políticos, artistas, etc...) Os primeiros tratam de ecoar tudo que é supostamente negativo no governo do Presidente Lula, e da `reidenta. Exageram, ofendem, instauram suspeitas e, a todo custo, recorrem ao moralismo rasteiro para provocar indignação nos cidadãos. É o caso do jornalista do grupo da globo e da veja. Os segundos são utilizados geralmente para divulgar informações falsas, parte da estratégia de terror utilizada na desestabilização do País. Por serem menos facilmente enquadráveis, realizam o trabalho sujo de poluição informativa. É o caso de Claudio Humberto ex pprta vpz de Fernandp Collor, que em Brasilia se apresenta sem nenhum conteúdo de jornalismo e passa horas na Radio BandNews a balbuciar palavras de ordem sem contexto jornalistico . Os terceiros são cooptados das mais diferentes formas, nem sempre presenteados com dinheiro. Na farsa midiática, servem para criar uma ilusão de caos institucional, de decepção geral e indignação contra o governo. É o caso do ator Lima Duarte, tradicionalmente ligado ao tucanismo; de um conhecido humorista; do deputado Fernando Gabeira; do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), de Roberto Busato, a quem foi prometido o cargo de Ministro da Justiça em eventual futuro governo do PSDB-DEM; do "oabista" Orlando Maluf Haddad, cuja má índole é equivalente a sua capacidade de acumular patrimônio; e da analista de assuntos políticos Lucia Hipólito. Como ganhar dinheiro fácil Para alguns desses jornalistas e formadores de opinião, o ofício sempre foi uma prática de comércio apartada de valores morais ou de condutas éticas. É o caso do "empoado" Augusto Nunes, do Jornal do Brasil, e de Eurípedes Alcântara, da revista Veja. O segundo esteve inúmeras vezes nos Estados Unidos, sempre participando de simpósios do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa para jornalistas latino-americanos alinhados com as políticas de Washington. Logicamente, Alcântara sempre foi retribuído por suas ações no sentido de desmoralizar qualquer projeto ou personalidade da esquerda no Brasil.